sexta-feira, novembro 26, 2004

Napoleão do rock!

Jean Claude Wolpert comanda o Calypso, quartel-general de roqueiros de todas as tribos. O número 59 da Travessa Prudente de Moraes, no bairro boêmio do Rio Vermelho, na orla marítima de Salvador, onde fica o bar Calypso Heineken Station, é uma espécie de "bastilha" do rock baiano, uma fortaleza onde se apresentam bandas alternativas do circuito underground de Salvador e recebe vistantes, músicos e apreciadores do rock''n''roll de várias partes do Brasil. Aquele "quartel general" dos roqueiros de todas as tribos, do estilo rockabilly ao estridente heavy metal, é comandando pelo empresário francês Jean Claude Wolpert, o "Napoleão do rock". Wolpert chegou a Bahia em 1997, como fotógrafo, para fazer uma reportagem sobre a cultura baiana, com destaque para o caldeirão de sons que mistura vários ritmos, numa sopa musical, e para o candomblé. Gourmet, o francês montou o resturante Paris Latino. O empreendimento não deu certo e Wolpert optou por instalar o Calypso Station. Com o patrocínio da cerjavaria Heineken, ele promove shows e até festivais de rock. "O rcok me salvou da falência", atrbui. Rock para Iemanjá: Em 25 de janeiro passado, ele promoveu, no Calypso, o lançamento do CD dos vencedores do Troféu Heineken, com músicas das bandas Zambotronic e Cu$to Zero, e do cantor Tito Bahiense. "Nada mais apropriado para o nascimento do Troféu Heinenken do que um bar. E mais adequado ainda sendo o Calypso Station, no bairro boêmio do Rio Vermelho. Parada obrigatória para quem procura música, atitude e diversão, o Calypso vem sendo tocado por Jean Claude Wolpert, um empresário francês de nascimento, mas brasileiro de coração. Foi dele o sonho de gravar um CD com as bandas que se apresentaram no bar. Ele viabilizou um evento em que os sons alternativos da Soteropólis fluíssem com vigor e dessa disputa viesse a seleção dos melhores". Desta forma, o CD é apresentado ao público. Um júri de jornalistas, músicos e produtores escolheu os vencedores, dentre 67 bandas inscritas e 32 selecionadas. "O resultado mostrou a supremacia da black music. A Cu$to Zero, com suingue da guitarra de Luciano Veiga e letras realistas de Civaldo Zero, arrebatou a primeira colocação. Na seqüência vieram o samba-funk-hardcore de Zambotronic e a MPB com acento rocker de Tito Bahiense", completa a apresentação do disco. No domingo, 2 de fevereiro, "dia de festa no mar" em que cada um quer ser o primeiro a saudar Iemanjá, como cantou Dorival Caymmi, foi também dia de festa no Calypso. Wolpert produziu o Rock''n''Iemanjá, três dias de shows dos principais roqueiros baianos dedicados à rainha do mar. Mas o que tem a ver o rock''n''rool com os atabaques e o axé da mãe d''água? "Iemanjá é o mar e o mar não tem fronteiras, nem musicais. Ela ouve axé music e pagode o ano inteiro. Então, pôr que não ouvir também o rock, que também faz balançar as águas e agita dos oceanos?", metaforizou o "Napoleão do rock". Post,J.v Ao som de: porra de nada!

2 comentários:

  1. De que ano é essa matéria e qual a fonte?

    Cidade

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  2. Cidade cortou o clima.... rsrsrsrs
    Brincadeira....

    Tchauzinhu.

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